segunda-feira, 25 de junho de 2007

The Dawn of The Blog

Pois é, eu gosto da Nouvelle Vague, bastante inclusive. Mas um blog que morreu, teve até funeral e conseguiu reviver antes da missa de sétimo dia, tá mais para trama de filme B, dirigido por George Romero, com roteiro do Peter Jackson e consultoria psiquíca do Ed Wood, do que para um blog sério, sobre filmes existencialistas ou hiper realistas. Claro que esse filmes serão abordados aqui, mas podem ter certeza que com muito mais bom humor do que o normal.

A homenagem/brincadeira com a Cahiers du Cinéma também pode ser interpretada como uma inspiração para o nosso "novo" blog. Seria uma maneira de tentar algo novo, mas sem pressão, porque estamos aqui para nos divertir, mais do que para impressionar.

É isso aí, o blog voltou das cinzas, renovado, mas com a mesma proposta. E nem adianta atirar na cabeça, tacar fogo, cortar a cabeça fora, nada disso, que ele continuará existindo. Ainda mais agora com reforços. Porque além de ser um blog zumbi, ele também se alimentou depois de meia-noite e agora somos dois dando palpite sobre cinema por aqui!

Espero que vocês se divirtam tanto quanto nós!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Um pouco dos créditos

Pois bem, o nome aqui diz tudo, estamos de sacanagem com a revista francesa Cahiers du Cinema, considerada uma Bíblia da sétima arte. Mas que fique claro, ao contrário dos franceses, eu acho a nouvelle vague um saco. Não sei se a Rapha, colega de trabalho aqui na redação da Bloghiers, pensa igual. Mas a nossa faxineira, Dona Zulmira, não pode nem ouvir falar do Goddard e do cinema em francês em geral, mesmo sendo fã incondicional do porra louca do Lars Von Trier.
Continuando nos gêneros cinematográficos, oscilo entre o cinemão norte-americano e as viagens de Almodóvar. Adoro ver no Ata-me aquela cena bizarra do Banderas vestindo uma peruca e dando uma de rock-star. Acho lúdico, ou uma outra palavra usada por quem não sabe direito o que quer dizer. Em contrapartida, abraçaria o Michael Bay e pediria um autógrafo só pelo trailer de Transformers. No fim das contas, eu não tenho parâmetros mesmo, acho qualquer coisa filmada boa. Menos, é claro, Não por acaso, que estreou há pouco nos cinemas nacionais. É uma droga sem fim, cópia mal feita do 21 Gramas do Alejandro Iñarratu, filme sem propósito e com uma boa idéia esquecida ao léu. Vale saber que Letícia Sabatella tem uma linda pinta no seio direito. Se não é bom, que pelo menos tenha seu momento Emanuelle, esse sim um exemplar de garbo do cinema francês.
Mas aí você pergunta "e quem quer saber o que diabos você pensa sobre cinema?". Eu respondo que desde já estou te preparando. Pode qualquer dia desses aparecer por aqui uma resenha do O último grande herói, filme do John McTiernan com o Arnold Schwartznegger e o F. Murray Abraham, dizendo que a película é uma das melhores sátiras aos filmes de ação já vistas e uma das melhores referências ao Sétimo Selo do Ingmar Bergman que eu já vi (depois do jogo de xadrez entre Yakko Warner e A Morte no Animaniacs, esse sim um episódio imortal). Feito isto, não quero ter de escrever de novo explicando o por quê da loucura toda de tal afirmação, visto que isso deveria estar implícito no texto a ser escrito. Sim, eu me compliquei todo, e vocês leitores devem agradecer o fato da Rapha também fazer parte dessa redação, senão seríamos pior que um grindhouse com filmes da Meg Ryan.
Bem vindos. Ou como dizem os integrantes da Cahiers, duas baguetes e um champagne para viagem!