sexta-feira, 22 de junho de 2007

Um pouco dos créditos

Pois bem, o nome aqui diz tudo, estamos de sacanagem com a revista francesa Cahiers du Cinema, considerada uma Bíblia da sétima arte. Mas que fique claro, ao contrário dos franceses, eu acho a nouvelle vague um saco. Não sei se a Rapha, colega de trabalho aqui na redação da Bloghiers, pensa igual. Mas a nossa faxineira, Dona Zulmira, não pode nem ouvir falar do Goddard e do cinema em francês em geral, mesmo sendo fã incondicional do porra louca do Lars Von Trier.
Continuando nos gêneros cinematográficos, oscilo entre o cinemão norte-americano e as viagens de Almodóvar. Adoro ver no Ata-me aquela cena bizarra do Banderas vestindo uma peruca e dando uma de rock-star. Acho lúdico, ou uma outra palavra usada por quem não sabe direito o que quer dizer. Em contrapartida, abraçaria o Michael Bay e pediria um autógrafo só pelo trailer de Transformers. No fim das contas, eu não tenho parâmetros mesmo, acho qualquer coisa filmada boa. Menos, é claro, Não por acaso, que estreou há pouco nos cinemas nacionais. É uma droga sem fim, cópia mal feita do 21 Gramas do Alejandro Iñarratu, filme sem propósito e com uma boa idéia esquecida ao léu. Vale saber que Letícia Sabatella tem uma linda pinta no seio direito. Se não é bom, que pelo menos tenha seu momento Emanuelle, esse sim um exemplar de garbo do cinema francês.
Mas aí você pergunta "e quem quer saber o que diabos você pensa sobre cinema?". Eu respondo que desde já estou te preparando. Pode qualquer dia desses aparecer por aqui uma resenha do O último grande herói, filme do John McTiernan com o Arnold Schwartznegger e o F. Murray Abraham, dizendo que a película é uma das melhores sátiras aos filmes de ação já vistas e uma das melhores referências ao Sétimo Selo do Ingmar Bergman que eu já vi (depois do jogo de xadrez entre Yakko Warner e A Morte no Animaniacs, esse sim um episódio imortal). Feito isto, não quero ter de escrever de novo explicando o por quê da loucura toda de tal afirmação, visto que isso deveria estar implícito no texto a ser escrito. Sim, eu me compliquei todo, e vocês leitores devem agradecer o fato da Rapha também fazer parte dessa redação, senão seríamos pior que um grindhouse com filmes da Meg Ryan.
Bem vindos. Ou como dizem os integrantes da Cahiers, duas baguetes e um champagne para viagem!

3 Comments:

Blogger Raphaela Ximenes said...

Poxa, eu gosto do Truffaut, pode ser? hehehehe

22 de junho de 2007 às 21:16  
Blogger Gui said...

Gostei do nome. Já está tudo atualizado bonitinho lá no blog. Bjs.

25 de junho de 2007 às 16:59  
Blogger Eric said...

Eu gosto de trufa, pode ser?

26 de junho de 2007 às 11:47  

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